quinta-feira, 24 de março de 2011

Confira entrevista em vídeo com Renato Mendes - coordenador nacional do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC) do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT – Brasil)

Confira entrevista em vídeo com Renato Mendes

Renato Mendes, coordenador nacional do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC) do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT – Brasil),  foi entrevistado em vídeo sobre o Mapa para alcançar a Eliminação das Piores Formas de Trabalho Infantil até 2016. Na primeira parte da entrevista, ele explica o contexto em que esse documento foi criado, seus objetivos e os planos para a próxima Conferência Global sobre Trabalho Infantil, prevista para ocorrer em 2013 no Brasil.
 

Na segunda parte da entrevista, Renato comenta como as novas tecnologias de informação e comunicação podem ser ferramentas importantes para a divulgação e efetivação das recomendações do Mapa, e dá um exemplo de como usá-las em atividades de mobilização para combater o trabalho infantil. Confira!
 

Segunda, 06 de Dezembro de 2010

Documento traz roteiro para eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2016

Como a sociedade civil, o Estado, as organizações internacionais e os demais interessados podem ajudar a eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2016? Em resposta a essa pergunta a II Conferencia Internacional contra o Trabalho Infantil, realizada em maio de 2010, em Haia, aprovou em sua plenária final o Mapa para alcançar a eliminação das piores formas de trabalho infantil até 2016, documento que traz orientações sobre ações e medidas a serem priorizadas por cada um desses atores sociais para atingir esse objetivo comum.
A Conferência, que analisou os progressos e os desafios do combate ao trabalho infantil em diversas regiões do mundo, concluiu pela necessidade de intensificar os esforços para conseguir alcançar as metas previstas na Resolução 182 da OIT. O documento divulgado é uma espécie de roteiro para atingir tais objetivos, e será uma das diretrizes centrais da próxima conferência mundial, prevista para ocorrer em 2013, no Brasil.
Clique aqui para conferir íntegra do chat com Renato Mendes, coordenador nacional do Programa para a Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC), da OIT-Brasil, sobre esse tema.
Quinta, 11 de Novembro de 2010

Encontro dá início à rede de combate ao trabalho infantil

O encerramento do III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil não representou o final das atividades de mobilização em prol da erradicação da prática. A partir do interesse demonstrado pelos próprios participantes, as instituições envolvidas estão trabalhando na construção de uma rede internacional de combate ao trabalho infantil, e todos os inscritos serão convidados a se cadastrar, participar e interagir.
“Esse espaço que construímos não terminou agora, com a etapa presencial do Encontro, mas sim se expandiu. Abriu-se para uma realidade nova, que vamos seguir construindo em conjunto. Com ela aprenderemos e cresceremos, como pessoas e como cidadãos”, apontou Oscar Battistón, diretor de Programas Sociais para a Infância da Fundação Telefônica, que também convidou os participantes a compartilhar a responsabilidade de gerir e sugerir para tal plataforma. “Nosso compromisso é colaborar com o que for necessário para que esse conhecimento, que foi produzido e potencializado pela rede, seja transferido para o mundo real e social, para que possa mudar a vida das crianças”, completou.
Terça, 09 de Novembro de 2010

Rede de combate ao trabalho infantil terá continuidade

Oscar Battistón, diretor de Programas Sociais para a Infância da Fundação Telefônica, faz um balanço do III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil e convida todos a dar continuidade a essa rede.
Sexta, 05 de Novembro de 2010

Encontro é encerrado com Carta de Compromisso pelo fim do trabalho infantil

O III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil foi encerrado com a divulgação de uma Carta de Compromisso, feita em nome de todos os participantes do evento em suas etapas virtual e presencial. Tal declaração, feita por Javier Nadal, vice-presidente executivo da Fundação Telefônica, tem por objetivos “impulsionar e consolidar uma rede de intercâmbio de práticas e de criação de compromissos e parcerias sustentáveis que contribuam para a erradicação do trabalho infantil e o cumprimento dos Objetivos do Milênio na América Latina”. Clique aqui para ler a íntegra do documento.
“Estou muito orgulhoso de termos conseguido construir esse trabalho conjunto. Terminamos essa etapa com a sensação de um trabalho bem feito, carregado de emoções que nos animam a dar continuidade a esse trabalho”, afirmou Nadal. O documento foi formalmente entregue a Sérgio Mindlin, representante do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), do Brasil, uma vez que o País será a sede da 3ª Conferência Global contra o Trabalho Infantil da OIT, em 2013. A carta simboliza o compromisso de desenvolvimento de ações de combate ao Trabalho Infantil previstas na Hoja de Ruta, firmada na última Conferência, em Haia em maio de 2010.
Sexta, 05 de Novembro de 2010

Adultos que começaram a trabalhar antes dos 16 anos ganham 7% menos, aponta pesquisa

A programação da etapa presencial do III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil contou com espaços para o aprofundamento de temas relacionados ao trabalho infantil e o relato de experiências de sucesso no combate à prática.  
Foi também um momento de compartilhamento de resultados de estudos e pesquisas sobre a temática. Foi o caso de Marcelo Justos dos Santos, da Universidade de São Paulo, que apresentou um trabalho sobre as conseqüências do trabalho infantil no trabalho futuro dos brasileiros. Segundo ele, a renda dos adultos que começaram a trabalhar antes dos 16 anos é 7% menor do que a dos que iniciaram suas atividades profissionais após essa idade. “A diminuição do trabalho infantil traz aumento de renda”, avalia Justos.
O trabalho de Justos foi apresentado em uma das seis mesas de trabalho formadas durante a tarde do primeiro dia do Encontro: Enfoques Inovadores; Inovações na Intervenção Direta; Melhorias na Qualidade da Educação como Estratégia de Inovação; Políticas Públicas; a Perspectiva das Crianças e dos Adolescentes; e Tendências de Longo Prazo e Impacto do Trabalho Infantil. Essa dinâmica permitiu a discussão em grupos menores, com maior participação do público por meio de perguntas e comentários.
Questões importantes, como a urgência na revisão das políticas públicas na área educativa, a importância da participação da família no combate à prática, a necessidade de projetos articulados e interdisciplinares, estiveram entre os pontos debatidos. “É preciso estabelecer políticas educativas específicas e padrões regionais para aprendizagem em disciplinas fundamentais, como leitura, matemática e ciências”, afirmou Jeff Puyear, do Programa de Promoção da Reforma Educativa na América Latina e Caribe (PREAL), um dos palestrantes das mesas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário